Tuesday, October 31, 2006

Maisismo.Eu sempre pensei em fazer minha religião. Uma religião que não abrangesse só as pessoas na teoria, mas também na prática. Fazer o que, né?! Todo mundo quer mandar....
Estive pensando nos "dogmas" da minha igreja e cheguei à algumas conclusões.
Não existiria nenhum livro ao qual as pessoas deveriam seguir com lealdade. Elas se apegam a aquilo, interpretam errado, e dá merda...
Os ensinamentos seriam passados como uma "aula". O "professor" comentaria sobre o assunto e as pessoas discutiríam sobre "prós" e "contras", muitos não chegariam a conclusão alguma mas só pelo fato de discutirem já está bom. Encontrar as perguntas já é metade do caminho andado...
Não existiria nenhum ser a ser cultuado. Iríamos nos basear em pessoas que fizeram bem à sociedade e saber como podemos melhorar. Ou seja, cultuaríamos a nós mesmos.
Um de seus ensinamentos seria sobre a coragem. Esta faria parte do "grupo do mau". As pessoas deveríam aprender a assumir seus atos sem que nada o forçasse a isto.
Outro ensinamento seria de que o homem não é feito só da mente. Há também vida social, corpo e INSTINTO. Há condições que são imutáveis... temos que saber lidar com elas.
[...]




E pensando, pensando, pensando, cheguei à conclusão que isto não é uma religião :S E eu sou a única "aluna" e a única "professora".

Tuesday, October 24, 2006



Um sábado em Itajeca.

Karyne, uma nerd estranha, que tem a bunda admirada pela sala, e seduz os professores fez aniversário dia 22. Nós, como boas amigas que somos, resolvemos fazer uma visita à sua cidade, até então inexplorada pelas PPG. Na sexta-feira já sofremos alguns problemas sociais para comprar o presente da índia, mas nada se compara à sucessão de aventuras que em Goiás aconteceram.

[ Fim do Prólogo- hahahahaha]

Sexta-feira à noite ainda lembrei minha mãe. Me acorde cedo, 8 horas estaremos indo pra lá. Ótimo! Acordei 8 e 15 com a Lethícia me gritando e acendendo a luz. Um inferno, mas não me desespererei. Era sábado, não tínhamos aprendido logaritmo e eu iria comer mucho no dia que estava por vir. Tomei banho e enquanto colocava roupa a Surpresa chegou. Marianny, para espanto geral da nação, não deu bolo em mim e na Le e foi conosco. Acabamos chegando no Itajá em torno das 9 horas e não mais tardio graças à minha super memória [ que se compara à beleza, sensualidade, esperteza e não me prolongarei.. quero um post para me glorificar]. Conhecemos o LepTop (sei lá) da Karyne, babamos um pouco, e fomos assistir o vídeo que fizemos em sua "homenagem". Depois fomos para seu quarto assistir TV e não fazer nada mesmo e aparece o Juninho, que se tornaria o vilão do fim da tarde. Ouvimos música em seu "LepTop", fomos ver desenho e fizemos uma guerra de pelúcias que dão alergia. Conhecemos as praças Itajaenses e seus monumentos históricos como a fonte da Igreja e o busto do fundador de Itajá, que não passava de pura propaganda política. Depois passamos uns vinte minutos tentando persuadir o mano da Karyne a ir para a fazenda. Quatro meninas "phodas" não conseguiram fazer uma criança a ir à fazenda. Oh! vida... Até argumentos como "Só homem gosta de ir para fazenda. Criança prefere ver TV" foram citados, para aumentar a mancha vergonhosa em meu currículo pessoal. Almoçamos uma lasanha da Dona Odete que confundi Leão com Boi e no final desta ação tivemos um primeiro imprevisto. Não me lembro por "que cargas d'agua" a Marianny começou a brigar com o Júnior mas eu me lembro bem de quando ele pegou um copo de Coca-Cola e inundou a blusa rosa meiga de minha amiga. Ri que nem uma..... uma idiota! Depois resolvemos este problemitcha com o empréstimo de uma mini-blusa da Karyn para a Mery-Lu. Fomos conhecer o Lago e lá tivemos um imprevisto. Havia um portão enorme e ameaçador lá que gritava para mim "eu vou te derrubar", "eu vou te esmagar" e acabei abandonando as meninas e não pulando o tal. O Seu Guardinha deveria estar tirando um cochilo e nem percebeu que TINHA que abrir aquele portão pra mim. Eu e Mary encostamos nossa cabeça (não-literalmente) em uma sombra e fomos discutir sobre o exintencialismo. Logo surgiram Lethícia e Karyne e então Pezão, Rittier e Flamarion... Discutimos um pouco (civilizadamente) e fomos pulando de sombra em sombra até chegar na casa da Karyne e parar de avistar o Munir dando milhões de voltas de carro na "city".Ficamos agonizando mais alguns momentos antes de irmos ver TV na sala. Lá foi outra guerra.. Juninho estava com umas bandeiras políticas, que ele adora, e começou a fazer barulho para implicar a gente e não podermos assistir te-ve-li-são. A Karyne estressou e chamou a pacificadora oficial, Dona Odete, enquanto refugiáva-mos no quarto. Juninho acabou desistindo de nós e a gente da TV. Estava ficando tudo muito tediante... precisávamos agitar com algo tão ativo quanto um... filme :S A locadora fica no fim da cidade e nós encontramos o Munir NOVAMENTE andando de carro e o Emmanuel admirando o mormaço que tomava conta da cidade. Lá haviam vários super lançamentos como Constantine e similares. Ficamos abismadas com tanta fartura e acabamos locando um filme que eu e Lethícia já conhecíamos. Além, é claro, de um de luta chata para o Xuninhu. Começamos a assistir nosso filme e o manto de sono repousou sobre nossas cabeças (e corpos) e uma voz gritava incessantemente para trocarmos o filme. Resolvemos obedecê-la, imaginando ser Deus ou alguma outra santidade. Já eram quase 3 e meia da tarde quando resolvemos passar a vergonha de ir na madrinha da Karyne pedir a câmera fotográfica da filha dele emprestada. Chegando lá a menina não estava mas esperamos ela chegar, rapidamente, para ensinar uns truques maneiros com a câmera à Karyne, que nada aprendeu. Fomos felizes da vida de volta à casa de Dona Kátia comer enroladinhos de queijo deliciosos e tomar mais Coca-Cola, para mantermos este corpo escultural que Deus nos deu. Aproveitamos para tirar algumas fotos irônicas e descoladas... Eu mesma saí uma gracinha (cuti-cuti). Oh! Nos lembramos que existia um Lago ainda virgem perante meus olhos. Mas não seria mais! Marchamos rumo ao desconhecido e chegando lá encontramos uma conhecidíssima Xana. A Dona Xanaína. Hahahaha Apartir daí foram flashes e flashes... Nós tiramos fotos na praia, na fonte, no pau e até com flores inferiores às bromélias. Rimos demaaaais!! Foi mucho bom. O Juninho apaixonado pela Marianny e a Jana fotógrafa eternizando tudo isso. Estava tudo muito feliz e contente até Janaína nos apresentar seu peguets João. O Júnior ficou com um pu.ta ciúmes da Karyne com o tal menino e pegou uma mangueira para bater nele. Aliás, não só nele. Foi um corre-corre, um pega-pega, tchau-tchau! Eu corria.. e como corria!! Foi fantástico... Chegamos na casa da Karyne em um "pulo". Enquanto descarregava-mos a máquina meus parents chegaram e a aventura acabou. Aliás, não acabou... ficou guardada na memória! E quando eu quiser (porque eu posso e sou foda) posso transformar este passado imortalizando em um presente do Paraguai.

Saturday, October 14, 2006


Era uma vez uma búfalo fêmea. Ela adorava estudar, dormir, comer, ler e escutar música. Gostava muito de seus amigos também. Pois um dia a búfalo começou a se estressar muito com o estudo e todos seus amigos água-viva, leão, macaco, sapo e porco-espinho estavam assim também. Cada "grunhido" que soltavam era um insulto para o mais próximo (e, quem sabe, o menos próximo também). Era muito feio a forma como se tratavam, como haviam se esquecido da força maior que os unia. Uns iam por um caminho, outros por outro. Eles afogavam, caíam, voavam e se machucavam neste caminho mas o que mais doia, realmente, eram as ofensas que eram "ditas" por eles. Então, um dia, eles resolveram parar com aquilo porque era muito feio a forma como se agrediam... E todos viveram felizes para sempre. Estudando, dormindo, comendo, lendo, escutando música e, principalmente, vivendo.

P.S.: Isso estava acontecendo com todos os animais, não fique pensando que é só com o seu...

Tuesday, October 10, 2006

Tive a oportunidade de baixar uma espécie de "documentário" de Engenheiros do Hawaii e no finalzinho o Humberto falou umas coisas que eu acho bem "interessante" comentar.
"Você, que tem idéias tão modernas, é o mesmo homem que vivia nas cavernas"
Brilhante!!
Este vídeo mostra bem isso:
http://www.youtube.com/watch?v=DRJqrLd7MrE
Princesa Sophie: Zé Neto, minha opinião é a mesma do vídeo... O homem tem que largar de achar que é bonito ser feio e perceber sua insignificância!

Sunday, October 08, 2006

Vamos passear depois do tiroteio
Vamos dançar num cemitério de automóveis
Colher as flores que nascerem no asfalto
Vamos todo mundo
Tudo que se possa imaginar...
Vamos duvidar de tudo que é certo
Vamos namorar à luz do pólo petroquímico
Voltar pra casa num navio fantasma
Vamos todo mundo, ninguém pode faltar
Se faltar calor a gente esquenta
Se ficar pequeno a gente aumenta
E se não for possível, a gente tenta
Vamos velejar num mar de lama
Se faltar o vento, a gente inventa
Vamos remar contra a corrente
Desafinar no coro dos contentes
Vamos velejar num mar de lama
Se faltar o vento, a gente inventa
Vamos remar contra a corrente
Desafinar no coro dos contentes
(Pose -Gessinger)